Sabe quando você se encanta com o sonho de alguém? Fica de
tal forma encantado que o toma também como um sonho seu? E imagine só se esse
sonho se materializa. Está aí: A Escola da Ponte, que fica lá em Portugal.
Organismos internacionais ditam os “melhores” moldes de educação,
de acordo com critérios deles mesmos, criados para serem universais em qualquer
escola e em qualquer lugar. E graças a essa forma conceber a educação, temos
nos olhos de crianças, jovens e adultos apenas frustração.
A história da Escola da Ponte, me emocionou através das palavras
de Rubem Alves, Ademar F. dos Santos e lá no final, do diretor José Pacheco,
que descreveram essa instituição da maneira mais tenra possível. É assim que devemos
escrever sobre sonhos, sobre qualquer coisa: Com paixão!
Duas coisas me saltam
as vistas quando penso no funcionamento dessa escola: “Autonomia” e “Solidariedade”. Na
verdade, posso juntá-las e formar a Autonomia Solidária. Nessa escola, os alunos com mais idade ajudam
os outros mais novos (os “miúdos”) a aprenderem sobre os assuntos de interesse
mútuo, e há nesses momentos uma verdadeira fraternidade que, dificilmente existe
na nossa lógica capitalista da generosidade aparente, ou como diria Paulo
Freire da Generosidade Falsa, que se justifica pela exclusão.
Lá, os professores são orientadores parceiros das crianças.
Os alunos são alunos de todos os professores e estes são professores de todos
os alunos. J
Um outro tipo de educação é possível.
Redescobrir a escola é possível!
Bora sonhar alto e fazer acontecer também!
Lucian