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quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

A Escola Da Ponte


Sabe quando você se encanta com o sonho de alguém? Fica de tal forma encantado que o toma também como um sonho seu? E imagine só se esse sonho se materializa. Está aí: A Escola da Ponte, que fica lá em Portugal.

Organismos internacionais ditam os “melhores” moldes de educação, de acordo com critérios deles mesmos, criados para serem universais em qualquer escola e em qualquer lugar. E graças a essa forma conceber a educação, temos nos olhos de crianças, jovens e adultos apenas frustração.

A história da Escola da Ponte, me emocionou através das palavras de Rubem Alves, Ademar F. dos Santos e lá no final, do diretor José Pacheco, que descreveram essa instituição da maneira mais tenra possível. É assim que devemos escrever sobre sonhos, sobre qualquer coisa: Com paixão!

 Duas coisas me saltam as vistas quando penso no funcionamento dessa escola: “Autonomia” e “Solidariedade”. Na verdade, posso juntá-las e formar a Autonomia Solidária.  Nessa escola, os alunos com mais idade ajudam os outros mais novos (os “miúdos”) a aprenderem sobre os assuntos de interesse mútuo, e há nesses momentos uma verdadeira fraternidade que, dificilmente existe na nossa lógica capitalista da generosidade aparente, ou como diria Paulo Freire da Generosidade Falsa, que se justifica pela exclusão.  

Lá, os professores são orientadores parceiros das crianças. Os alunos são alunos de todos os professores e estes são professores de todos os alunos. J

Um outro tipo de educação é possível.
Redescobrir a escola é possível!
Bora sonhar alto e fazer acontecer também!

Lucian